segunda-feira, 7 de julho de 2008

A nerd mais bonita do mundo

Asia Carrera é, sem dúvida, umas das divas da parte da sétima arte que se destina a mostrar o interação sexual de forma explícita, sem cortes, ou seja, o cinema pornô. É humanamente impossível para alguém que já tenha visto algum desses filmes, goste ou não, e não reconheça a nova iorquina Jessica Andrea Steinhauser. Filha de pai japonês e mãe alemã, ela sintetizou na aparência o melhor dos dois mundos e tornou-se uma mulher absolutamente linda. É claro que um mililitros de silicone ajudaram, mas não fosse a genética privilegiada.



E ela também é uma boa atriz. “Ah, não precisa saber representar pra fazer esses filmes!”, diriam os insensíveis. Claro que precisa sim, basta ver atuações de brazucas como Leila Lopes ou Regininha Poltergeist, ainda não habituadas à dureza desse meio. Asia sempre interpretava com um sorriso maroto e malicioso que deixava a todos os marmanjos com o.... , com um ar de contentamento pela entrega que ela tinha em cena. Tinha porque Asia aposentou-se em 2003 aos 30 anos, depois de 370 filmes.



Carambas, é filme pra cacete. Não lembro do nome de nenhum, já que ninguém quer saber o título dessas produções. São sempre nomes genéricos, mas, olhando a filmografia dela alguns se sobressaem como “Anal Star”, “Big dick little chick”, “Dynamite Blowjobs”, “Hot Fucking Sluts” e “Putting it all behind”. Dizer que Asia era pau pra toda obra é tão verdadeiro quanto essa mesma frase com as palavras em lugares invertidos.



O que é curioso e mais atraente nela é que Asia é uma nerd de carteirinha e adora se vangloriar disso. Garante que ela mesmo fez o próprio site, que é até bem legal, simpático e que não é de putaria, além de ter tido uma carreira acadêmica promissora. Durante a infância estudou piano e se apresentou no Carnegie Hall por duas vezes antes de completar 15 anos. Aos 16 fugiu de casa por sentir que seus pais impunham pressão acadêmica demais sobre ela. Ela alega possuir um QI testado em 155, mas não se contentou em ser apenas um cérebro bonitinho. Queria provar que além de nerd podia ser gostosa.

Saber tocar piano bem e ter QI alto é que dá um charme a mais para ela. Mas, convenhamos, ninguém quer mulher para ir a um simpósio na Fundação Getúlio Vargas. Com aquele ar imbatível de mulher asiática e cara de travessa, Asia mexeu - mexe, oras, ela tá viva e bonita ainda – com vários músculos do nosso corpo por uma década. A mim, com certeza, tocou o coração mais do que qualquer atriz do ramo. Tomara que ela volte pra um revival.

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