quarta-feira, 2 de julho de 2008

Leila Lopes - Pecados & Tentações

Em março de 1997 Leila revelou seu corpo nu ao grande público pela primeira vez nas fraquinhas fotos impressas na Playboy daquele mês. Sua notoriedade nacional vinha de dois papéis interpretados nas novelas do Ditão (aquelas em que o Antonio Fagundes sempre é um fazendeiro rico inimigo de algum outro fazendeiro rico), mais especificamente Renascer e Rei do Gado.
Depois disso, você talvez saiba, ela posou peladona em janeiro de 2001 para a Sexy. Já era o começo do fim, daí nada mais nos lembramos até o distante 2007, ano em que Leila estreou como piada viral no Youtube, conseguindo com isso dezenas de aparições públicas e entrevistas, sempre interpretando a clássica personagem da porra-louca.

Pois é, mas e o - você sabe muito bem qual – filme?

Usando dos seus mais profundos contatos no universo do cinema adulto nacional, o Placa na Cueca teve acesso a uma cópia exclusiva da película, baixada, quer dizer, recebida diretamente no computador de um dos integrantes da nossa equipe, como sempre muito esforçada quando o assunto envolve o nheco-nheco-arte, o furunfar-moleque, o fuê-fuá de raiz.

Como nosso maior objetivo é a informação do leitor, não perdemos tempo com as partes em que Leiloca não atua, fomos direto às duas cenas dela, ambas com o famigerado Carlão Bazuca.

Análise técnica
O tempo não foi tão bonzinho assim com Leilinha. Os pequenos seios já acusam o efeito da gravidade e a falta de photoshop. Seu rosto só falta exibir o logotipo da clínica que lhe aplicou botox e seu tipo físico, magro demais, não é o mais apropriado para a atuação nesse gênero de produção cinematográfica.

Os ex-namorados de Leila não devem ter boas lembranças do sexo oral que a atriz possivelmente lhes aplicava, pois ao menos em nosso colega Carlão a moça parece ter descontado algum tipo de raiva no ato em si. Seu rosto exibia uma ira contida, talvez pelo modo como o mundo artístico a tratou nos últimos anos, talvez estivesse elaborando planos de vingança ou lembrando de seus fracassos em testes de elenco. Infelizmente não sabemos. Pobre Bazuca.

Por exigência da atriz, o filme é uma história de época (não conseguimos identificar exatamente o ano em que ela se passa, mas parece ser algo entre 1920 e 1987). Como trata-se então de uma personagem que viveu antes das clínicas de depilação tornarem-se commodity, a amiga de Berenice optou por um corte pubiano vintage, raríssimo para os padrões da indústria pornográfica atual, mas que não chega a ser assustador como as perigosas Ohana selvagem e Fisher hippie da vida.

No entra-e-sai propriamente dito, Leila exagerou na caracterização da personagem e, por isso mesmo, soa tão falsa como uma Sylvia Saint de cabelo castanho. Lembra os gemidos plastificados dos filmes de sacanagem americanos dos 80.

Os ângulos de câmera também não saem do comum e o telespectador que quiser conferir maiores detalhes da anatomia da atriz ficará com o pau na, quer dizer, ficará a ver navios, chegando ao ponto de se perguntar se Leila possui ou não um cu.

Claro que neste primeiro filme ainda não há uma experiência de Leila pelo quintal. A ação ocorre apenas na porta da frente e o shot final de Bazuca, momento em que poderíamos esperar alguma influência do cinema de sacanagem moderno, acaba sendo quase um carinho na coxa da atriz.

Nas duas aparições da moça, a câmera fecha a cena em closes no rosto de Leila, que joga um olhar para as lentes e faz uma expressão quase sensual, mas que preferimos chamar de psicótica, bem ao estilo do famoso vídeo em que explica como ela e Berenice se estropiaram na estrada.


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Filme: Leila Lopes – Pecados & Tentações
Ano: 2008
Produtora: Brasileirinhas
Direção: J.Gaspar

Excita:

- Conferir uma famosa que quase foi de primeiro escalão ralando de verdade.

- O penteado pubiano vintage da atriz.

- É uma mulher de verdade (tirando o botox no rosto), sem enganadores recursos de bombação, cirurgia e academia em excesso, ou seja, parecida com as que todos nós comemos.

Broxa:

- "Famosas" dificilmente se saem bem em pornôs, esse foi mais um caso.

- O penteado pubiano vintage da atriz.

- É uma mulher de verdade (tirando o botox no rosto), sem milagrosos recursos de bombação, cirurgia e academia em excesso, ou seja, justamente as que conseguimos comer e que por isso mesmo não precisamos ver em um filme.

Classificação final: V V (duas calcinhas de 5 possíveis na Escala Vivi)

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